Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
História
Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
A evolução do cavalo.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
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Não avaliada: Domesticado | ||||||||||||||||
Classificação científica | ||||||||||||||||
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Equus ferus caballus |
O CAVALO
O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).
sábado, 12 de novembro de 2011
pôneis
Pôneis são denominados todos os cavalos com menos de 145cm de altura, enquanto que os com menos de 120cm são considerados anões. Inglesa : shetland, espalhada e criada por todo o mundo. Existem outros tipos de cavalos denominados pôneis, mas que, realmente, não são de raças definidas, como o pônei-polo e o welsh que nada mais é do que um árabe pequeno
pequiras
Existem, no Brasil, cavalos muito pequenos, chamados de pequiras ou petiços mas que não são pôneis e não constituem uma raça: são animais que não se desenvolveram normalmente.
mini cavalo
Há muitos anos, começaram a ser produzidos mini-cavalos que nada mais são do que animais puros de qualquer raça, filhos de animais de tamanho normal mas que nasceram pequenos, com o emprego de uma técnica especial. Podem ser, assim, obtidos mini-árabes, mini-pecherons, etc. Já foram obtidos cavalos com 7kg, peso esse inferior ao de muitos coelhos.
Raças de Cavalos
andaluz
anglo arabe
arabe
arabe shagya
appaloosa
bretão
berbere
bolonhês
belga
campolina
crioulo
mangalarga
mangalarga machado
mangalarga paulista
pura raça espanhola
puro sangue inglês=thoroughbred
puro sangue lusitano
quarto de milha
sela francesa
galiceno
guarapava
palomino
persa
morgan
hunter
percheron
pecherin
paint horse
brasileira de hipismo
paso=passo peruano
orlov trotter
danish warmbload
falabela
oldendur
holsteiner
finnish universal
finnish draught
frederiksborg
saddl bred
american saddlebred horse
shore=shire
alter real
suffolk
clydeslate
trakehnen
hackney
akhal take
einsieder
darashori
tenesse walking
anglo normando
najoara
ardenês
lipizzano
argentino
bulgaro
baio de cleveland
pantaneiro
don
dole
sertaneja
trotador americano
pinto(tobiano americano)
orloff
standardbred
ardenesa
alemã
francesa
anglo arabe
arabe
arabe shagya
appaloosa
bretão
berbere
bolonhês
belga
campolina
crioulo
mangalarga
mangalarga machado
mangalarga paulista
pura raça espanhola
puro sangue inglês=thoroughbred
puro sangue lusitano
quarto de milha
sela francesa
galiceno
guarapava
palomino
persa
morgan
hunter
percheron
pecherin
paint horse
brasileira de hipismo
paso=passo peruano
orlov trotter
danish warmbload
falabela
oldendur
holsteiner
finnish universal
finnish draught
frederiksborg
saddl bred
american saddlebred horse
shore=shire
alter real
suffolk
clydeslate
trakehnen
hackney
akhal take
einsieder
darashori
tenesse walking
anglo normando
najoara
ardenês
lipizzano
argentino
bulgaro
baio de cleveland
pantaneiro
don
dole
sertaneja
trotador americano
pinto(tobiano americano)
orloff
standardbred
ardenesa
alemã
francesa
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
pelagens
castanho
castanho claro
meio-escuro
pinhão
escuro
preto
pampa de cinza
marrom
alazão
alazão escuro
claro
tostado
tordilho
tordilho claro
pedrês-vinagre
escuro-negro
palomino
ruão
baio
baio amarilho-ruano
encerado-cebruno
gateado-cabos
branco
gateado rosilho
sarapintado
negro
cinza-pardacento
marrom
azuledo
branco
bragado
colorado
douradilho
lubuno
malacara
oveiro
picaço
rosilho
rosilho prateado
rosado
ruano
tobiano
tobiano mouro
rosilho
tostado
tostado ruano
zaino
zaino negro
cruzado
pinhão-tapado
pintado
russo
boulonnais
appaloosa pelagens
leopardo
floco de neve
pingo de chuva
manta e crina escura
frente escura
Cavalos de todas as pelagens podem ter a patas de coloração bem diferente do resto da pelagem, as chamadas "meias"
castanho claro
meio-escuro
pinhão
escuro
preto
pampa de cinza
marrom
alazão
alazão escuro
claro
tostado
tordilho
tordilho claro
pedrês-vinagre
escuro-negro
palomino
ruão
baio
baio amarilho-ruano
encerado-cebruno
gateado-cabos
branco
gateado rosilho
sarapintado
negro
cinza-pardacento
marrom
azuledo
branco
bragado
colorado
douradilho
lubuno
malacara
oveiro
picaço
rosilho
rosilho prateado
rosado
ruano
tobiano
tobiano mouro
rosilho
tostado
tostado ruano
zaino
zaino negro
cruzado
pinhão-tapado
pintado
russo
boulonnais
appaloosa pelagens
leopardo
floco de neve
pingo de chuva
manta e crina escura
frente escura
Cavalos de todas as pelagens podem ter a patas de coloração bem diferente do resto da pelagem, as chamadas "meias"
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
pelagens compostas
Alazão chamalotado ou apatacado: Quando tem manchas mais claras e arredondadas.
Alazão dourado: O típico com reflexos do ouro.
Alazão típico: O que tem a cor da brasa ou da cereja.
Alazão ruano: Quando tem a cauda e crina claras.
Branco albino, melado ou rosado: Quando há uma despigmentação congênita, inteira ou parcial, das pestanas e da íris. Sua pelagem tem reflexos rosados. É sensível ao sol.
Baio branco ou claro: É uma tonalidade de creme desmaiado.
Branco mosqueado: O que leva pelo corpo, em forma irregular, pontos pretos do tamanho de uma mosca.
Branco porcelana: O que tem manchas pretas, as quais, por transparência, por meio dos pêlos brancos, produzem reflexos azuis da porcelana.
Baio achamalotado ou apatacado: Quando apresenta manchas redondas e mais claras do que o resto do corpo.
Baio amarelo: É como uma gema de ovo, quando estendida numa porcelana branca.
Baio encerado: Quando tem a cor mais escura, parecendo-se com a cera virgem.
Baio cabos negros: Quando tem as extremidades dos membros, da cauda e a crina escuras.
Baio cebruno: Também escura, levando no corpo manchas mais escuras do que o baio encerado. Baio dourado: quando tem reflexos do ouro.
Baio ovo de pato: Quando tem uma cor amarelado creme. Sua crina, cauda e cascos também são cremes. Baio ruano: é um baio com a cauda e crina claras.
Colorado típico: É avermellhado com o tom claro.
Colorado pinhão: Tem a cor do pinhão.
Cebruno ou barroso: Com a tonalidade mais escura do que a do baio cebruno, parecendo-se com a cor do elefante.
Douradilho: É um colorado desmaiado com reflexus dourados.
Douradilho pangaré: É o que tem o focinho, axilas e ventre mais claros.
Gateado típico: É um baio escuro acebrunado nas quatro patas e com uma linha escura, que vai da cernelha à garupa, com aproximadamente dois dedos de largura.
Gateado osco ou pardo: É mais escuro que o típico, assemelhando-se ao gato pardo.
Gateado pangaré: O que tem o focinho, as axilas e o ventre com a pelagem mais clara.
Gateado ruivo: O que tem a cauda e a crina aproximada a cor do fogo.
Lobuno claro: Quando se parece com a plumagem de uma pomba.
Lobuno escuro: Quando mais escuro do que o lobuno claro.
Zaino claro: Da cor da castanha.
Zaino negro: Como a castanha mais escura.
Preto típico: Tem a tonalidade semelhante ao carvão.
Preto azeviche: Preto vivo com reflexos brilhantres.
Tordilho claro: Quando tem predominância de pelos brancos.
Tordilho negro: Predomina os pelos pretos. Com a idade vai se tornando claro.
Tordilho chamalotado ou apacatado: Quando com manchas arredondadas mais claras.
Mouro negro: Se parece com o tordilho negro, com tonalidade azulada.
Mouro claro: É um gris azulado. Oveiro azulego: É um mouro claro com manchas brancas.
Oveiro bragado: Quando em qualquer pelagem portam manchas isoladas no baixo ventre.
Oveiro chita: É overo com manchas brancas salpicadas num fundo rosilho.
Oveiro de índio: Qualquer pelagem com manchas de tamanho médio.
Oveiro chita: É overo com manchas brancas salpicadas num fundo rosilho.
Rosilho abaiado: Quando tem pelos amarelados entre o vermelho e o branco.
Rosilho claro ou prateado: Quando predominam os pelos brancos sobre os vermelhos.
Rosilho colorado: Quando predominam os pelos vermelhos sobre os brancos.
Rosilho gateado: É um gateado com pelos brancos.
Rosilho mouro: É uma mescla entre pelos vermelhos, brancos e pretos.
Rosilho overo: Quando dentro da pelagem rosilha tem manchas brancas.
Rosilho tostado: Quando tem pelos tostados em lugar dos vermelhos.
Tobiano baio: É um baio nas mesmas condições dos demais tobianos.
Tobiano colorado: É um colorado nas mesmas condições do tobiano negro.
Tobiano negro: É um preto com manchas brancas grandes divididas com o preto.
Tobiano gateado: É um gateado nas mesmas condições dos demais.
Zaino claro: Da cor da castanha. Zaino negro: Como a castanha mais escura.
Também existem tobianos cebruno, alazão, douradilho, zaino, tordilho, etc.
Alazão dourado: O típico com reflexos do ouro.
Alazão típico: O que tem a cor da brasa ou da cereja.
Alazão ruano: Quando tem a cauda e crina claras.
Branco albino, melado ou rosado: Quando há uma despigmentação congênita, inteira ou parcial, das pestanas e da íris. Sua pelagem tem reflexos rosados. É sensível ao sol.
Baio branco ou claro: É uma tonalidade de creme desmaiado.
Branco mosqueado: O que leva pelo corpo, em forma irregular, pontos pretos do tamanho de uma mosca.
Branco porcelana: O que tem manchas pretas, as quais, por transparência, por meio dos pêlos brancos, produzem reflexos azuis da porcelana.
Baio achamalotado ou apatacado: Quando apresenta manchas redondas e mais claras do que o resto do corpo.
Baio amarelo: É como uma gema de ovo, quando estendida numa porcelana branca.
Baio encerado: Quando tem a cor mais escura, parecendo-se com a cera virgem.
Baio cabos negros: Quando tem as extremidades dos membros, da cauda e a crina escuras.
Baio cebruno: Também escura, levando no corpo manchas mais escuras do que o baio encerado. Baio dourado: quando tem reflexos do ouro.
Baio ovo de pato: Quando tem uma cor amarelado creme. Sua crina, cauda e cascos também são cremes. Baio ruano: é um baio com a cauda e crina claras.
Colorado típico: É avermellhado com o tom claro.
Colorado pinhão: Tem a cor do pinhão.
Cebruno ou barroso: Com a tonalidade mais escura do que a do baio cebruno, parecendo-se com a cor do elefante.
Douradilho: É um colorado desmaiado com reflexus dourados.
Douradilho pangaré: É o que tem o focinho, axilas e ventre mais claros.
Gateado típico: É um baio escuro acebrunado nas quatro patas e com uma linha escura, que vai da cernelha à garupa, com aproximadamente dois dedos de largura.
Gateado osco ou pardo: É mais escuro que o típico, assemelhando-se ao gato pardo.
Gateado pangaré: O que tem o focinho, as axilas e o ventre com a pelagem mais clara.
Gateado ruivo: O que tem a cauda e a crina aproximada a cor do fogo.
Lobuno claro: Quando se parece com a plumagem de uma pomba.
Lobuno escuro: Quando mais escuro do que o lobuno claro.
Zaino claro: Da cor da castanha.
Zaino negro: Como a castanha mais escura.
Preto típico: Tem a tonalidade semelhante ao carvão.
Preto azeviche: Preto vivo com reflexos brilhantres.
Tordilho claro: Quando tem predominância de pelos brancos.
Tordilho negro: Predomina os pelos pretos. Com a idade vai se tornando claro.
Tordilho chamalotado ou apacatado: Quando com manchas arredondadas mais claras.
Mouro negro: Se parece com o tordilho negro, com tonalidade azulada.
Mouro claro: É um gris azulado. Oveiro azulego: É um mouro claro com manchas brancas.
Oveiro bragado: Quando em qualquer pelagem portam manchas isoladas no baixo ventre.
Oveiro chita: É overo com manchas brancas salpicadas num fundo rosilho.
Oveiro de índio: Qualquer pelagem com manchas de tamanho médio.
Oveiro chita: É overo com manchas brancas salpicadas num fundo rosilho.
Rosilho abaiado: Quando tem pelos amarelados entre o vermelho e o branco.
Rosilho claro ou prateado: Quando predominam os pelos brancos sobre os vermelhos.
Rosilho colorado: Quando predominam os pelos vermelhos sobre os brancos.
Rosilho gateado: É um gateado com pelos brancos.
Rosilho mouro: É uma mescla entre pelos vermelhos, brancos e pretos.
Rosilho overo: Quando dentro da pelagem rosilha tem manchas brancas.
Rosilho tostado: Quando tem pelos tostados em lugar dos vermelhos.
Tobiano baio: É um baio nas mesmas condições dos demais tobianos.
Tobiano colorado: É um colorado nas mesmas condições do tobiano negro.
Tobiano negro: É um preto com manchas brancas grandes divididas com o preto.
Tobiano gateado: É um gateado nas mesmas condições dos demais.
Zaino claro: Da cor da castanha. Zaino negro: Como a castanha mais escura.
Também existem tobianos cebruno, alazão, douradilho, zaino, tordilho, etc.
Outros detalhes de pelagem
Entrepelado: O que tem uma mescla de pelagens diferentes, formando assim um total indefinido.
Pangaré: Quando descolorido em algumas regiões do corpo, sobretudo nas partes inferiores, destacando-se nas axilias, focinho e ventre, seu descolorido se assemelha a cana da Índia.
Rabicano: Quando nas caudas escuras tem pelos brancos na sua ba
Entrepelado: O que tem uma mescla de pelagens diferentes, formando assim um total indefinido.
Pangaré: Quando descolorido em algumas regiões do corpo, sobretudo nas partes inferiores, destacando-se nas axilias, focinho e ventre, seu descolorido se assemelha a cana da Índia.
Rabicano: Quando nas caudas escuras tem pelos brancos na sua ba
pelagens com basee nos cruzamentos
*ruço com ruço: todas as cores. *ruço com preto: todas as cores. *ruço com castanho: todas as cores. *ruço com alazão: todas cores. *ruço com palomino: todas as cores. *ruço com baio: todas as cores. *preto com preto: pretos, alazões, palominos. *preto com alazão: pretos, alazões, palominos. *preto com castanho: pretos, castanhos, alazões, palominos. *preto com palomino: pretos, castanhos, alazões, palominos. *preto com baio: pretos, castanhos, alazões, palominos ou baios. *castanho com castanho: pretos, castanhos ou alazões. *castanho com alazão: pretos, castanhos ou alazões. *castanho com palomino: pretos, castanhos, alazões, palominos. *castanho com baio: pretos, castanhos, alazões e baios. *alazão com alazão: apenas alazões. *alazão com palomino: alazões ou palominos. *alazão com baio amarelo: pretos, castanhos, alazões, palominos. *alazão com baio: pretos, castanhos, alazões ou baios. *palomino com palomino: palominos, alazões. *palomino com baio amarelo: pretos, castanhos, alazões, palominos. *palomino com baio: pretos, castanhos, alazões, palominos ou baios. *baio amarelo com baio amarelo: pretos, castanhos, alazões, palominos. *baio amarelo com isabel: pretos, baios amarelos, palominos. *baio amarelo com baio: pretos, castanhos, alazões, palominos ou baios. *baio com baio: pretos, castanhos, alazões ou baio
glossário
A
] Acção: Movimento do cavalo.
] Acima da mão: Evasão ao contacto, em que o cavalo levanta a cabeça e empurra o focinho para a frente, forçando a mão do cavaleiro.
] Ajudas: Sinais usados pelo cavaleiro que indicam ao cavalo aquilo que deve fazer. (Ver também ajudas naturais e ajudas artificiais).
] Ajudas artificiais: Objectos tais como chicotes, esporas e gamarras que são usadas pelo cavaleiro para reforçar as indicações que dá ao cavalo.
] Ajudas naturais: indicações que são dadas ao cavalo apenas com as pernas, mãos, peso do corpo e voz do cavaleiro.
] Almofaça: Ferramenta de limpeza de metal ou borracha que consiste de várias lâminas dentadas concêntricas e que serve para limpar o pelo do cavalo da sujidade mais entranhada.
] Alta Escola: Equitação clássica.
] Altura: A altura dos cavalos mede-se no garrote (base do pescoço, onde começa o dorso) que é a parte mais alta do corpo do cavalo quando este baixa a cabeça e o pescoço.
] Antemão: A parte do corpo do cavalo que está à frente do cavaleiro – cabeça, pescoço, espáduas e membros anteriores.
] Ante-olhos: Um par de peças de cabedal que se fixam na cabeçada e que limitam o campo de visão do cavalo obrigando-o a olhar sempre em frente.
] Arcada de trás: A parte detrás do arreio (levantada).
] Arreios: Conjunto dos aparelhos que se colocam sobre o cavalo e que permite ao cavaleiro utilizá-lo com conforto e segurança.
] Assentadura: Ferida provocada pela fricção dos arreios com a pele do cavalo.
B
] Barbela: uma corrente de metal que se prende unindo as duas cambas do freio por trás do queixo do cavalo e que fazem o efeito de alavanca pretendido neste tipo de embocadora.
] Bridão: A mais antiga e mais simples embocadura que consiste num bocado articulado com uma argola em cada extremidade onde se fixam tanto as faceiras como as rédeas.
] Brussa: Uma escova compacta de pelos muito curtos que se usa para retirar o pó debaixo do pelo do cavalo e para massajar a pele.
C
] Cabeçada: Parte dos arreios do cavalo que se coloca na cabeça.
] Cabeção de passar à guia: Semelhante a uma cabeçada de manjedoura mas com três argolas na focinheira, que permitem colocar a guia em três posições diferentes.
] Cadência: O ritmo do movimento do cavalo.
] Camas: Podem ser feitas de palha, aparas, papel cortado, e servem para recobrir o chão do local onde o cavalo dorme, para proteger quando se deita e para manter aquecido.
] Cardoa: Escova de pelos longos que serve para libertar o pelo do cavalo de sujidade mais superficial.
] Cauda: Conjunto de pelos longos e coto da cauda do cavalo.
] Cavalo na mão: Cavalo que se desloca com impulsão, sem no entanto perder posição correcta do pescoço e da cabeça, sem forçar ou evitar o contacto com as mãos do cavaleiro (através das rédeas e da embocadura).
] Cilha: Faixa de cabedal ou nylon com fivelas nas duas extremidades que serve para segurar a sela sobre o dorso do cavalo apertando-o por baixo da barriga.
] Cisgola: Tira de cabedal que faz parte da cabeçada e que aperta por baixo do pescoço do cavalo, na zona da garganta. Não se deve apertar muito.
] Cólica: Dor abdominal aguda, normalmente requer cuidados veterinários; é muitas vezes sintoma de flatulência ou obstrução dos intestinos por comida não digerida ou fezes. Se não for tratado pode levar à morte do cavalo.
] Concentração: Encurtamento dos andamentos do cavalo através de um contacto suave com as rédeas e de uma pressão permanente das pernas do cavaleiro que provocam a flexão do pescoço, a descontracção da maxila e a entrada dos posteriores debaixo da massa com intuito de melhorar o equilíbrio.
] Consanguinidade: Acasalamento entre cavalos com laços de parentesco, feito com o intuito de apurar algumas qualidades comuns àqueles cavalos que são difíceis de encontrar noutros indivíduos ou noutras raças.
] Contacto: A ligação entre as mãos do cavaleiro e a boca do cavalo estabelecido através das rédeas.
] Coudelaria: Estabelecimento onde há cavalos apenas para reprodução.
] Crina: Pelos longos que nascem na crista do pescoço do cavalo (crineira).
D
] Dentes: A dentição completa de um cavalo consiste de 40 dentes: 12 incisivos, 4 caninos e 24 molares. As éguas não têm os caninos, tendo apenas 36 dentes.
] Desbaste: O início do treino ou ensino de um cavalo novo, para qualquer fim (o desbaste é sempre igual, não importa para que modalidade o cavalo vai servir).
] Dressage: A arte de ensinar um cavalo a executar todos os movimentos de forma equilibrada, ligeira, obediente e cadenciada.
E
] Embarrancado: Descrição do cavalo que se espoja dentro da boxe e que depois não se consegue levantar.
] Embocadura: Um aparelho normalmente de metal ou de borracha que se coloca na boca do cavalo (sobre a língua) para regular a posição da sua cabeça e para ajudar a controlar o andamento e a direcção. A embocadura é manipulada através das rédeas.
] Equilíbrio: Quando o cavalo se desloca de modo correcto e eficiente, e suporta bem o seu peso e do cavaleiro sobre os membros.
] Espádua adentro: Movimento da Dressage, muito útil no ensino dos cavalos, que consiste em fazer andar ao longo da parede do picadeiro com as espáduas numa pista interior e a garupa na pista exterior.
] Espora: Peças de metal que se colocam nos calcanhares dos cavaleiros e que têm uma protuberância a que se chama para que toca o cavalo de modo mais acutilante que o calcanhar nú.
] Estábulo: Edifício onde se abrigam ou prendem os cavalos.
] Estribo: Peça de metal com a forma de uma argola alongada que serve para o cavaleiro colocar os pés para se apoiar quando monta o cavalo.
F
] Faceira: A tira de cabedal da cabeçada que está ligada à argola do bridão numa ponta e à cachaceira no outro ponto.
] Fazer a cama: Colocar o material que é composto a cama do cavalo, na sua boxe ou baia.
] Feno: Erva cortada e seca que serve de alimento aos cavalos que não têm acesso à pastagem.
] Ferrador: A pessoa que coloca as ferraduras. O Ferrador pode também fazer as ferraduras, mas habitualmente estas são feitas pelos Ferreiros.
] Ferradura: Peça de metal moldada de forma a assentar perfeitamente sob os cascos e que ai é pregada e que serve para proteger e para aumentar a aderência do cavalo ao chão.
] Ferrar: Colocar as ferraduras ao cavalo.
] Ferro de cascos: Ferramenta de limpeza usada para retirar a sujidade que fica compactada dentro da cavidade do casco do cavalo.
] Focinheira: A parte da cabeçada que aperta o focinho do cavalo impedindo-o de abrir demasiado a boca, feita de cabedal e peça independente da cabeçada, que normalmente aperta por cima da embocadura.
] Freio: Tipo de embocadura usada em conjunto com o bridão que consiste em duas cambas laterais e o bocado inteiro, ligeiramente levantado no meio, formando o que se chama o montado.
G
] Gamarra: Instrumento utilizado para limitar a altura a que o cavalo levanta a cabeça. Pode ser fixa (da cilha até à focinheira) ou de argolas (da cilha às rédeas, com uma bifurcação de onde parte uma tira na direcção de cada rédea onde prendem com argolas de metal).
] Garanhão: Cavalo inteiro usado para reprodução.
] Garrote: Zona na base do pescoço do cavalo, sobre as espáduas que corresponde ao ponto mais alto do cavalo corpo do cavalo quando este tem o pescoço descido.
L
] Laminite (aguamento): Inflamação muito dolorosa dos tecidos moles (lâminas) no interior dos cascos do cavalo.
] Loro: Tira de cabedal que suspende o estribo no arreio (sela).
M
] Muralha (Parede de casco): Parte do casco que é visível quando o cavalo o tem assente no chão. Está dividido em pinça (à frente), quartos (dos lados) e talão (atrás).
P
] Passage: Um dos ares de escola (clássicos). Trote lento e cadenciado com um tempo de suspensão maior do que o habitual em que o cavalo eleva mais os membros do que a trote normal.
] Passar à guia: Meio de trabalhar o cavalo a pé, num círculo usando uma corda comprida (guia).
] Peitoral: Uma peça de arreio que serve para impedir que o arreio escorregue para trás sobre o dorso do cavalo. Prende-se ás argolas à frente do arreio e passa sobre as espáduas e por entre os membros anteriores e aperta na cilha.
] Pente de crina: Pente de metal pequeno e com dentes longos que serve para pentear as crinas (crina e cauda) do cavalo.
] Piaffé: Trote no mesmo terreno, com a cadência e a suspensão de passage.
] Poldro: Qualquer cavalo até aos cinco anos de idade.
] Poney: Cavalo que no estado adulto não mede mais de 1,48m ao garrote.
R
] Rabicheira: Pela de arreio que se prende atrás da sela e que passa debaixo da cauda do cavalo para impedir que a sela escorregue para a frente.
] Ranilha: A parte mole e sensível, de forma triangular no centro do casco do cavalo.
] Raspadeira: Lâmina de metal que serve para raspar o pelo do cavalo quando está molhado para fazer sair a água em excesso e ajudar a secar o cavalo mais depressa.
] Rédeas: Longas tiras de cabedal presas às argolas da embocadura e que servem para o cavaleiro dirigir o cavalo.
] Rédeas Longas: Método de trabalho de um cavalo em que o cavaleiro o pode conduzir sem estar montado nele, podendo ir a pé ou montado noutro cavalo, atrás do que vai a conduzir.
] Resistência: Atitude de desobediência do cavalo em que este se recusa a obedecer às ajudas dadas pelo cavaleiro.
S
] Sangue: O sangue contido no corpo do cavalo representa aproximadamente 1/18 do seu peso corporal total.
] Sela: Assento para o cavaleiro. Coloca-se sobre o dorso do cavalo e pode ter vários modelos, conforme a modalidade a que se destina.
] Sobrecilha: Cilha muito comprida que envolve cavalo e arreio, usada principalmente nas corridas.
T
] Temperatura: A temperatura normal de um cavalo saudável é de 38º C.
] Testeira: Peça da cabeçada que fica na testa do cavalo pela frente das orelhas.
] Tronco: Parte do corpo do cavalo situada entre os membros anteriores (antebraços) e os flancos.
] Tosquiar: Usar máquinas de tosquia para cortar o pelo ao cavalo durante os meses mais frios, para evitar que este sue demasiado devido ao pelo de Inverno muito espesso.
oração do cavaleiro e do cavalo
oração do cavaleiro
Deus pai todo-poderoso, luz do Universo.
Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derramar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção.
Dai-nos Senhor:
- A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...
- A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...
- A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...
- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...
- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...
- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...
Senhor, dai-nos também:
- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...
- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...
Pai, dai-nos finalmente:
- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...
- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...
Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derramar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção.
Dai-nos Senhor:
- A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...
- A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...
- A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...
- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...
- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...
- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...
Senhor, dai-nos também:
- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...
- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...
Pai, dai-nos finalmente:
- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...
- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...
E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno.
Que assim seja!
Que assim seja!
oraçao do cavalo
Dono meu:
Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.
Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.
Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.
Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.
Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.
Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.
Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.
Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.
Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.
Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.
Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.
Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.
Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.
Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.
Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.
Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.
Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.
Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.
Quando cair, tenha paciência comigo e ajuda-me a levantar, pois, faço quanto posso para não cair e não causar-te desgosto algum.
Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.
Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.
Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.
Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.
Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.
Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.
Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.
Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.
tipos de competições
Laço comprido (Dentro do laço comprido temos: Laço bezerro, laço prenda, laço piá, laço guri, laço veterano, laço patrão de CTG, laço dupla, laço individual entre outros)
prova de rédea, três tambores, Baliza, adestramento, hipismo, pólo, corrida, cavalgadas, vaquejada, tambor
Gineteada (Dentro da gineteada em cavalos, temos: Bareback, Cutiano, Saddle Bronc)
tourada (as que o toureiro fica em cima do cavalo tentando cravar as lanças no boi, feito mais pelos cavalos Andaluz e Lusitano)
apresentação equestre
Enduro, marcha larga, hipismo clássico, hipismo Rural...
raides de resistência equestre
atrelagem
concurso completo de equitação
dressage
saltos de obstáculos
corridas de velocidade
prova de rédea, três tambores, Baliza, adestramento, hipismo, pólo, corrida, cavalgadas, vaquejada, tambor
Gineteada (Dentro da gineteada em cavalos, temos: Bareback, Cutiano, Saddle Bronc)
tourada (as que o toureiro fica em cima do cavalo tentando cravar as lanças no boi, feito mais pelos cavalos Andaluz e Lusitano)
apresentação equestre
Enduro, marcha larga, hipismo clássico, hipismo Rural...
raides de resistência equestre
atrelagem
concurso completo de equitação
dressage
saltos de obstáculos
corridas de velocidade
aprendizagem equina
Comunicação com o Homem:
Parece correcto afirmar, que o homem comunica inconscientemente com o cavalo, pelo odor que exala. Pessoas assustadas e agressivas, libertam odores que revelam o seu estado de espírito ao equino hipersensível, tornando-o apreensivo ou agressivo.
O provérbio «Um homem confiante faz um cavalo confiante» é revelador da hipersensibilidade do animal. Os cavalos sentem o estado de espírito do cavaleiro e reagem com ele. Um cavalo ao ser montado consegue aperceber-se, se está a lidar com uma pessoa experiente ou não, em função dos estímulos que este lhe envia e que o cavalo recebe através das células receptoras que possui ao longo do seu dorso, e de todo o corpo. O homem procura comunicar ao apresentar-se pelo toque ou através de palmadinhas. O afagar é outra forma de comunicação com os cavalos e constrói uma relação entre os dois. O acto de tratamento é um exemplo, e quando se monta, muitas das línguas de cooperação está relacionada com o tacto. Por exemplo, a perna exerce pequenas pressões nas células receptoras do cavalo e a mão comunica pelo toque na boca, através de rédeas e freio. Alguns cavalos apreendem a atrair o homem relinchando alto, se a comida vem atrasada.
Comunicação entre Cavalos:
O cavalo é um animal de manada e precisa comunicar com os outros membros da mesma. Claro que não tem discussões filosóficas, Necessitam apenas de transmitir emoções básicas e de estabelecer uma hierarquia de dominância sem recorrer a violência. Os cavalos domestico tratam o homem como um elemento da manada, pelo que usam o mesmo tipo de linguagem corporal para connosco.
Essa linguagem corporal pode-se manifestar de várias formas:
- Contentamentos:
- Sinais de Felicidade – Um cavalo satisfeito não se preocupam com os outros que se encontram a sua volta.
- Impaciência:
- Movimentos de cabeça – Os cavalos não gostam de ser ignorados, podem exigir atenção dando um empurrão com o focinho.
- Bater com os cascos – Um cavalo pode ficar impaciente quando espera pela comida ou quando esta preso.
- Aborrecimento:
- Dentadas nos outros cavalos - A dentada significa apenas « a minha posição na hierarquia permite-me morder-te quando me apetecer».
- No estábulo – Se um cavalo quiser ser deixado em paz, vira as costas aos outros cavalos, « não quer conversas ».
Os cavalos comunicam vocalmente, relinchando por companheirismo ou por excitação.
Habituação:
A aprendizagem também se pode processar através da habituação, que consiste na diminuição de tendências para responder aos estímulos que se tornam familiares, devido a exposição contínuas aos mesmos.
Pode ser exemplificado do seguinte modo:
Um cavalo quando e exposto a um ruído súbito assusta-se, mas se ruído for repetido, duas três vezes, o susto vai diminuindo gradualmente ate ser ignorado.
O mesmo acontece quando se prepara um cavalo, durante o processo de desbaste para ser montado. Primeiramente faz-se o aquecimento passando-o à guia, durante o qual se fazem vários movimentos repentinos, como levantar a mão para sacudir uma mosca, bater com o pé no chão etc…
A primeira vez que o cavalo presencia estes movimentos assusta-se, mas depois de serem repetidos várias vezes, já os consegue reconhecer como sendo familiares.
Os cavalos têm normalmente medo de água, pois não conseguem ver o chão através dela. Este tipo de medo, envolve um processo mais delicado de aprendizagem. O cavalo tem de se sentir confiante, e o homem por sua vez tem de lhe mostrar que não existe nenhum mal com uma pequena poça de agua e que não há motivo para ter medo.
No inicio, ao molhar as patas reage logo, acelerando o passo e até pode saltar, mostrando-se desconfiado, mas depois de muita insistência do homem e de recusa por parte do cavalo, acaba por passar sem receios.
O processo de habituação já se finalizou.
No que se refere à aprendizagem cognitiva, um cavalo adquire vários elementos de conhecimento ou cognições, que se organizam para serem utilizados.
O homem quando exercita um cavalo, ou seja quando o passa á guia, ou por outras palavras, quando o submete a um teste de preparação física, aplica a voz, que o associa aos vários andamentos de cavalo.
Homem --à Cavalo: Voz calma à Passo
Voz Alta e Firme à Trote
Voz mais alta e firme à Galope
Assobiar calmamente à Passo
Daqui se conclui que o « O cavalo aprende fazendo, e não de outro modo.
Segundo Paul Watzlawick, em 1904, o sonho de se estabelecer a comunicação entre homem e o cavalo, tornou-se real, a noticia espalhou-se.
Hans, era um cavalo com o qual Wilhelm Von Osten estabeleceu comunicação. Ensinou-lhe aritmética, a dizer as horas e a reconhecer pessoas através de fotografias.
Hans, batia com a pata no chão, para comunicar, Batia uma vez para o A e assim por diante.
O Cavalo foi submetido a várias experiências para se verificarem que não existiam truques na comunicação, pois respondia sempre correctamente aos problemas que o seu dono lhe punha, e passou a todos com distinção.
Mas foi mais tarde que Stumpt descobriu o seguinte:
O cavalo falhava sempre que a solução do problema que lhe era posto não era conhecida por nenhum dos presentes. O cavalo também falhava quando lhe punham palas que o impediam de ver as pessoas.
Daqui pode-se concluir que o cavalo ao longo do tempo deve ter aprendido a resolver problemas e a prestar mais atenção, a responder ás mudanças de postura do seu dono. A recompensa era o facto principal da motivação e atenção de Hans.
Conclusões:
O cavalo doméstico ocupou sempre um lugar importante na vida humana. Quando os cavalos foram domesticados, é provável que desempenhassem dois papéis.
Os cavalos das florestas, mais lentos, eram provavelmente bestas de carga. Os cavalos das planícies, mais velozes que um meio para deslocações rápidas.
Nos nossos dias, os cavalos já não são usados nas batalhas, os tractores substituíram-nos na agricultura e o motor a diesel é o principal meio de transporte, mas os cavalos continuam a merecer um grande estima. Desde que foram domesticados que os humanos os reproduziam selectivamente de modo a satisfazerem necessidades especificas ou conceitos de beleza. Há agora vários tipos diferentes de cavalos e um grande número de raças específicas reconhecidas internacionalmente. Tal como no passado, os diferentes tipos de trabalho requerem diferentes tipos de cavalos.
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